Mariana Mello

Poetisas no Topo

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[Intro - Sample: Shirley Bassey] Diamonds are forever They are all I need to please me They can stimulate and tease me They won't leave in the night I've no fear that they might desert me [Verso 1: Mariana Mello] 1891, o mundo nasce de novo e todas nós viramos um 1917, retomamos nosso posto e nossa força se manteve 1919, Bertha Lutz deu início à nossa liberdade 1927, Celina Guimarães, artigo 17 Não tem véu, não tem réu, tem revolução Tem a ira e tem a luta pra mais um refrão Tem as cartas, tem a mesa e a minha mão Aperta bem teu cinto e ponha o teu pé no chão Me vejo nesse compasso, no passo de cada laço E não me vejo mais sozinha rebolando na cara do Estado Minhas linhas têm verdade, a gente busca a igualdade Com as mina a força rege, aniquilamos a maldade As minas são sangue B, mas o ataque é fatal Meu porte não tá cabendo no fundo do teu quintal Nóis que gera, é nóis que pare, e não tem pool party Vim contestar, fortificar, fazer mais um resgate Nóis entra na tua mente, não mente e te devora Podem nos chamar de psica, psicose perigosa Bem vinda à nova era, a plateia tá na espera Naturalmente ligeira, instintivamente mãe da Terra A malandragem te cerca, a gente se entrega A gente te ama e a gente te cuida A gente te cura e a gente te enterra A gente se vira e a gente não para Intuição incomparável Somos a fonte do amor inesgotável Você não entende o que eu digo, isso é notável A minha vó tem poderes, e nem é filme da Marvel [Verso 2: NaBrisa] É o poder de mudar a cabeça entre as pernas É a rua de saia, prostituta de alma veia Isso é rap brega, Zé Colmeia Quantas ideia eu deixei de dar Pra menor que é joão-plateia sem espelho pra julgar Não peço satisfação, facção pra ficar derrapão Palavra, identificação É o que trago no peito, aprendi a ser pura emoção No seu lugar, pra mim não me emocionar Vai dominar, todo lugar é meu lugar Ah, eles vão me ligar, pra querer me alugar e me dizer Que mina pode fazer rap, a prova disso é você Hey, baby, se eu te mostrasse tudo que eu sei fazer Você ia ficar de cara, cara Me encara, não para Se prepara que eu não vou jogar na sua cara Vou jogar papo reto, igual navalha na garganta de MC palha Só que palhaça eu nunca fui pra nego vir tirar de otária Eu não sei por que mina do rap causa tanta polêmica e confusão Talvez seja porque 'cês nunca viram várias buceta junta com tanto flow, postura e disposição, né não [Ponte: NaBrisa] É nóis que manda aqui também É nóis que vive aqui Com nossos pés no chão Levantando a cabeça toda vez que eles nos disserem não É nóis que vive aqui também É nóis que sente aqui, né Com nossos pés no chão Levantando a cabeça toda vez que vocês nos disserem não [Verso 3: Karol de Souza] Minhas linha vêm de bandido, eu sou língua afiada E eu vim pelo caminho do bem Nóis é preta de quebrada, nascida e criada E não só quando nos convém Meu corpo sente as batida, eu frequento as batalha E as ruas me conhecem bem Sou reset no seu jogo, bucetas no topo Me chame Miss Notas de 100 Sente o grave nas caixa, o som tá batendo Se tá tenso, relaxa, é só uma dose do que eu penso Minha lírica é pancada porque eu honro os beat denso Eu não deito pra nada e exalo conhecimento Prarapá, preta no melhor lugar Quero (prarapá) tudo que o din' pode comprar, certo Engole todo seu machismo e reconhece Nóis é foda mermo, nóis é xota mermo, mano Brown me citou, 'cês começaram a me amar Falta vergonha na cara e nóis nem vai deixar passar Respeita as bicha preta, nem tudo tá nos contrato 'Cês adora matar as gay, mas chama os parça de viado É chato e é fato, mas 'cês tem que reconhecer Nóis rima melhor que cê, nóis faz valer os cachê Mesmo sem análise Há quatro anos eu já tenho apoio das três listras que 'cês nunca, nunca vão ter [Ponte: Azzy] (Skrr) Eu não tô fudida, eu botei pra fuder Aprendi com a vida que é preciso viver Eu não tô fudida, eu botei pra fuder Aprendi com a vida que é preciso viver [Verso 4: Azzy] Anne Frank me dê um refúgio Em teu abrigo, que desse mundo eu fujo Me dê alívio, eu peço ao Pai Cujo nome é meu amigo Que mora lá no Céu, que olha por nós Que é fiel, e que ouve minha voz Eu vim do deserto também Eu também passei a sede Fui pisada, humilhada, até desacreditada Hoje quero vista pro mar, água de coco e uma rede Topo pras mina, respeito às mina Falo por mina, grito pras mina Entenda, mina, você é linda Não há quem diga, e deixe quem diga Por favor, siga sua vida Por favor, deixa eu seguir a minha Eu faço por amor e minha trilha vai ser linda Isso é topo com as minas [Ponte: Souto MC] Vitória pras minhas, vitória pros meus Somos reis e rainhas, Eurídices e Orfeus Vitória pras minhas, vitória pros meus Somos reis e rainhas, Eurídices e Orfeus [Verso 5: Souto MC] Aos meus foi ferro e fogo, fuga e sufoco As missa abafando os grito de socorro Revidamo pouco, recebam nosso troco Por cada cabocla que 'cês colocaram pra espancar nos toco Sua mão não mais me toca, não tô de toca Conheço as rota, suas conversa não têm mais força na minha oca Oke Arô de lá mandou chamar Certeira feito flecha de Potira, eu vou atirar Pode tirar o sorrisinho do rosto Meu espírito tá disposto e não aceita menos que ganhar Eu sou tipo um substantivo composto Onde a primeira palavra é sonho, a segunda é realizar Pode chamar de bruxo em chama, nas linha feitiço Rap é meu ritual e pra tá aqui fiz sacrifício Sentindo na pele o quanto é difícil Ser mulher aqui é carregar o peso de cem edifício A mais estranha naipe Eleven, estamos no jogo, nível elevem Sem essa de ficar calada, não mais relevem Torço pra que os ventos minha música leve E a cada canção cantada, eu me sinto mais leve Somos fenômenos como o eclipse solar A maldade de quem olha nem chega a isolar Ideia que devora, decora, degola Meu rap também é festa, se quiser então rebola Nem tenta controlar Meu talento é pedra bruta e eu vou lapidar, eu vou sem me podar Só crescer, vou me consolidar Pra aprender a lidar, com a minha soledad Nessa pegada, bicho solto vão me apelidar Linda é a estrada e dela não vou desviar Minhas asas eu mesma fiz, tô pronta pra voar Minhas rima picada de abelha, e o voo é borboleta As pancada que a vida dá, eu vou tirar de letra Oyá é quem me acompanha nessa minha peleja Disso não quero inimigos, quero minhas maleta Vou correndo pra não perder o grão da ampulheta [Ponte: Bivolt] Eu tenho muito pra ganhar, sem ilusão Caminhos abrem percorrendo essa minha nação Nasci despida, eu tô no lucro, satisfação Eu vim de lá, lado de lá, lá cê num chegou não Eu tenho muito pra ganhar, sem ilusão Caminhos abrem percorrendo essa minha nação Nasci despida, eu tô no lucro, satisfação Eu vim de lá, lado de lá, lá cê num chegou não [Verso 6: Bivolt] Tá tudo em paz, 'cês tão olhando pra mim Passo num passe o tempo que for, esquecida não sou A cada passo, tudo que faço, garanto que faço com amor É de atabaque tambor, apenas flow o que sou Peça rara, achada em desmanche Voz de diamante Em meio à selva, pastor, tem de monte Que levam ovelhas pro abate, consomem suas almas quilates Roubadas que viraram iates Me acorda ou me bate Só não me deixa xafurdar nessa lama Hip-hop me chamou e hoje ele te chama DJ que corre o risco, eu corro, pisco e já mudou de cena Eu tô mudada, o mundo muda, e não muda os problemas Eu cercada de hienas, ostentando seus drinks roxos e suas mentes pequenas Achando que o que eu ganho é pouco Mas o sorriso do menor que abraçou o B.O E mudou a trajetória ao enxergar o mundo melhor Eternos são meus verso onde eu crio e expresso É o grito do louco que com nada se abala, fazendo o que ama e quem ama por perto Que minha vó sinta orgulho na vida Ver que a neta é foda, missão num tá falida Esse é meu pagamento Dinheiro é bom, eu quero sim, se essa é a pergunta No hino 'cês conhecem quem fala alto, postura Profissional na arte da gingada de cintura É som de loko, de alquimista com o soro da cura [Verso 7: Drik Barbosa] Ágil, tô no front pique Kunta Kinte Os falso vejo longe, essas linha é pra você Quem vai nos impedir ainda tá pra nascer Só que nem vai nascer 'Cês não vão se crescer Foda, meus versos são tão procurado Que eu memo dou a recompensa Toma, mais um verso pesado Pra calar a boca dos Zé Povos Intrujão tem vários Vim pra baixar o ego inflado desses Johnny Bravo Pre trá trá trá, como disse a Linn da Quebrada Represento na cena a minha linda quebrada De quebra, puro groove igual Gloria Groove Sobrevivendo no inferno pra alcançar as nuvens Rafael Braga, preso por ser preto Tratado como se preto não tivesse alma Eles nos matam todo dia, chacina nos gueto Imagina então se o racismo não tivesse em pauta 2017, os nazi tão em festa É tipo The Walking Dead, as mente já não presta Se a gente não bate de frente, as cobra cria asa Racista aqui não passa e cairão em massa Hipocrisia é mato, homofobia mata Ignorância é fato 'Cês matam em nome de Jesus Bando de Bolsonaro Enquanto jorra sangue nas metrópoles Os ladrão mesmo tão em Paris, gastando nosso din' suado Minhas rimas são tapa na cara Te acorda e confronta Jogamo bem na sua cara, tipo a Pabllo Vittar Muito talento e conteúdo e 'cês não pode evitar Jogamo limpo e já ganhamo e 'cês vão ter que aceitar Tamo no palco, nas rua, nas festa, no estúdio Desenvolvendo trampo dedicado ao sonho em ação Quero meu povo no topo, paz pro meu corpo Quero sorriso no rosto e essas mina ganhando o mundão [Saída - Sample: Shirley Bassey] Diamonds are forever They are all I need to please me