TO FAZENDO AMOR COM A FAVELA TODA

MC JESSICA

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[Verso 1: Chai] Nega solta a voz Convoca a mulherada na missão aqui é noiz Nega solta a voz História do gueto a gente constrói Barroca, maloca, Franco da Rocha Representante do Fundão, tem quem gosta e quem apoia Se tem rap a Chai encosta, os bico se incomoda Pois a voz que solta não é pica, é xoxota Provoca diferente sensação Porque a neguinha aqui tem liberdade de expressão Se acha que vou prender o meu pensamento? Vou deixar ele voar com a tempestade, com o vento [Verso 2: Juliana Sete] Jaraguá, Perus, Zona Oeste, SP Ventre que me pariu, a MC do rolê Se pra crer tem que ver, então me veja, tô no close Não é fake minha pose, não é festim o tiro é doze Doce da boca, motim da mente Revolta na mão, tá no meu pente Não mexe comigo, eu não ando só Esquerda, direita, posso ser bem pior Quem me protege não dorme das calles, hip hop Tá viva essa porra os KKK em choque Seu monopólio não previu o ataque da matilha Fodeu, rapaz, tamo aqui, ninguém tira [Verso 3: Jô Maloupas] E tem quem fala demais, critica demais, te julga demais Cadê os ideais? Deixou lá pra trás, de leve e traz Ideias banais de quem pode mais Mas bessa panela de pressão estrategicamente desleais só cria rivais Malandragem de verdade, tio, é saber viver Sem dever, sem esquecer, respeito prevalecer Deixa as moscas pousar, bem no meio da sopa Caminho nas beiradas sapatinho sem vacilar Desporsa, se não quer ver estrelas não olha pro céu Tá de chapéu quem pensa que eu tô na parada por troféu Bem mais cruel, chama emana do fogaréu Sou a voz das nossas ancestrais Bruxas queimadas como réu [Verso 4: TFlowMc] É pedrada, paralelepípedo no boy ridículo Propício, promíscuo, que sempre tenta abafar grito Ridículo, machismo e o nosso poder infinito Não baixo a guarda, caio na batalha Metemos a cara e gostamos disso Se acha que é machão, só peço uma roda de free Monna brutal no afronte dispensando os mimimi Nosso reparo eu vou perseguir Com minas munidas vou me revestir Empoderamento em momento, de mim Então, cuza, aplaude ai As irmãs, Talibã, guerreiras do dia a dia Mic é minha transmissão, transmutação, ação por dia Irreverência é consciência na decência de ser cria A monna brutal decapitando homofóbico machista [Verso 5: Jana D' Notria] Não finja que me conhece, conhece Eu sou bem pior do que parece Não preciso provar nada pra você, questiona de onde vim O que fiz pra estar aqui, se me criei ou denominei MC? Me chamou de agressiva selvagem Espera só pra ver eu reproduzir minhas maldades E aí Vai me conhecer, vai saber Desprezo muito mais o que vem de você Questiona minha origem nada luxuosa To cagando pra gente rixosa De onde eu vim, não se dá satisfação A gente entra pra lutar com os pés no peito não contendo emoção dissipando repressão Com as manas na causa pra refazer essa missão [Verso 6: Bruna Muniz] Subestimada mas eu vim com as mãos atadas Sou luz no escuro, plantando mais frutos, avisa os impuros somos da estrada De heroínas que trabalham reunidas Fazendo justiça, curando feridas, cultivam a vida semente divina Ser realista pra falar verdade Dói no peito ver que o mal habita ainda na cidade A união faz parte, tô aqui pra não ser tarde Covarde não cabe em mim Sou guerrilheira e luto assim A mensagem pra manter de pé a nossa conduta Cultura de rua, virou armadura contra ditadura Cobrando postura, respeite e segura mulheres refuta Mente força bruta por mais amor e menos tortura, estamos na luta [ Verso 7: Letícia/Manchinha] Letícia vulgo Manchinha quem conhece sabe Que eu nunca precisei de aceitação pra chega na base Enigmática, difícil de desvendar Sou eu que preciso acreditar Empoderada pelas minhas parceiras Vidas cruzadas na caminhada Registra essa fita e salva Que os princípios. as palavras sempre foram a união Eu nunca me encaixei no padrão da mídia Da massa da televisão E nela sou a representação Que diz três vezes: não a toda alienação [Verso 8: Lilian DuGuetto] A cultura hip hop vem crescendo nas perifas Não desacredita hip hop é minha sina As minas de fé, não dá migué então mete o pé Revolução não é pra qualquer Dichavando" as ideias, bolando meus pensamentos Abrindo barreiras, ladeiras, becos e vielas Abrindo janelas, mente conscientes Independente, incansavelmente Os 4 elementos, vem entrando na sua mente No subconsciente a ideia é quente Minha munição são minhas letras Que como um tiro de escopeta estraçalha de bandeja Estraçalha de bandeja [Verso 9: Cíntia Savoli] Coragem pra enfrentar, a malandragem pra se esquivar De cara com a covardia, matando um leão por dia Onde os meus estiverem, eu estarei também Nas grades de uma cela, mas favelas, veja bem Toda essa luta não será em vão O Estado genocida e racista vai pagar tostão por tostão Daremos nossas vidas se preciso for Nunca foi por dinheiro, é por ódio e também por amor Mas por favor, não confunda a bruta com a flor É doce, mas é foice pra decapitar o opressor Avante na luta, conduta de Maria Bonita Feche sua cara, racista, machista e oportunista